Um policial foi vítima de um roubo em São Paulo, onde reagiu e um confronto armado se instaurou, infelizmente o PM faleceu por causa de um disparo do criminoso que entrou exatamente no cano de sua arma.
Esse foi um caso muito triste e raro, mas não o foi único, conseguimos localizar outro fato semelhante acontecido nos Estados Unidos, mas de forma inversa, já que foi o policial que acertou o cano da arma do criminoso.
Para saber mais sobre o evento americano clique aqui no link para a matéria no final da página.
Minha Experiência como Instrutor
Uma coisa que aprendi nestes mais de 25 anos trabalhando como policial e como instrutor de tiro é nunca duvidar de uma história estranha envolvendo armas de fogo.
Eu mesmo fui baleado por uma pistola .40 S&W que caiu ao chão e disparou, o projétil acertou meu braço direito e meu tórax, saindo nas costas logo acima da omoplata, fato este ocorrido dentro do quartel e com testemunha ocular.
Várias vezes que contei este ocorrido para terceiros, muitos repetiam a falsa máxima, “arma só atira se puxar o gatilho!”.
Certa vez, um Cadete do CFO PMGO, em pleno pátio da Academia de Polícia, estava carregando um “blister” com cinquenta munições originais CBC .40 S&W na mão, uma dessas munições se auto-detonou ainda no blister.
Me ligaram no dia para saber o que eu achava que poderia ter iniciado a espoleta e a única ideia que me veio à cabeça naquele momento foi a remota possibilidade de um choque estático ter feito a munição deflagrar.
Esse fato foi presenciado por várias pessoas, ou seja, haviam testemunhas que comprovam que a deflagração foi espontânea.
Outro caso inusitado que me foi relatado, foi o de um cartucho de 12G da CBC que caiu ao chão e com o choque foi detonado. Uma possível hipótese que me passou sobre esse evento é que havia alguma sujidade ou ressalto no piso e ele pressionou a espoleta, causando assim o disparo inesperado.
No caso do policial de São Paulo, sua arma, que era uma Glock calibre .40 S&W, pertencente a carga da PMESP, foi periciada pela Polícia Técnica Científica paulista e as suspeitas iniciais foram confirmadas, a arma do policial parou de funcionar por causa do disparo que recebeu dentro do cano.
Para ter acesso ao laudo pericial completo clique aqui – LAUDO PERICIAL.
Hoje quando me relatam uma história surpreendente envolvendo uma arma de fogo eu ouço com cuidado e tento pensar nas várias possibilidades que podem ter contribuído para que o evento acontecesse e mesmo que tenha sido algo muito louco, não duvido do fato.
Existem tantas variáveis, e algumas incomensuráveis, que influências estes raros fatos que não podemos descartar nada. E muitas vezes nem mesmos renomados especialistas e peritos conseguem decifrar estes esdrúxulo eventos e nem por isso quer dizer que não aconteceram, assim, indico muita cautela ao afirmar que algo inimaginável envolvendo uma arma de fogo é mentira ou uma galhofa.
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