Ontem pensava eu sobre sobre dizer o simples, o obvio, em relação a situação, a este panico que vem se instalando.

Estamos pré-ocupados em evitar ser contaminados, em evitar ser acometidos por esta doença, como se ela fosse a peste negra da idade medieval!

Sim a super lotação dos sistema se saúde é desastrosa ( e o conceito de desastre é exatamente este – evento que ultrapassa a capacidade de atendimento ).

Sim, ela é grave para as pessoas com comorbidades ou de mais idade, isto é inegável.

Entretanto o que nos assusta?

Seria uma doença passível de provocar uma febre hemorrágica, como o Ebola?

A Dengue faz isto e convivemos com ela? Não aprendemos a conviver com o H1N1?

O que nos assusta, afinal?

Ao olhar para o patógeno o que se vê é uma gripe, simplesmente, que invariavelmente ira chegar ate nós; com uma curva de propagação mais horizontalizada ou não.

O que estamos esquecendo é o efeito de uma gripe, ficamos gripados regularmente, que apos a contaminação geramos imunidade, não necessitando um isolamento social eterno. Desta forma, o movimento de isolamento, que tem reflexos imediatos na economia, e no nosso micro cosmos financeiro diário, deve ser interrompido; afinal as contas não param!

Se cuidados em relação ao COVID 19 são necessários, o cuidado com nossa vida diária e futura não pode ser relegado em função de um imediatismo; ao contrario, este momento requer resiliência e criatividade na busca da manutenção do movimento positivo.